ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM! SALMOS 122:6
Fumaça sobe após ataque das forças israelenses na Faixa de Gaza (Foto:
Hatem Moussa/AP)
Fonte: G1 17/11/2012 19h00 - Atualizado em 17/11/2012
20h08
Dois palestinos morreram e outros seis ficaram feridos, neste sábado
(17), na Faixa de Gaza, em uma nova onda de bombardeios israelenses na área,
que tiveram início na quarta-feira, segundo os serviços de emergência do
território governado pelo Hamas.
'"Ali Asseid e Sabri Oweidat foram mortos e outras quatro pessoas
ficaram feridas em um ataque aéreo israelense no leste de Deir al-Balah",
de acordo com um comunicado dos serviços de emergência.
As últimas vítimas elevam para 45 o número de mortos desde o início da
operação militar israelense 'Pilar de defesa' - 42 palestinos e três
israelenses. O número de feridos já passa de 400.
Por sua vez, em comunicado, o braço armado do Hamas confirmou ter
disparado foguetes contra as cidades israelenses de Ashkelon, a nove
quilômetros ao norte de Gaza, e Tel Aviv, cerca de 75km.
Cerca de 20 foguetes palestinos tiveram impacto em território israelense
ou foram derrubados em voo nas últimas quatro horas.
Mais de 380 foguetes de Gaza caíram em território israelense e outros
230 foram interceptados pelo sistema antimísseis 'Iron Dome' desde
quarta-feira, segundo balanço do exército.
Em meio ao recrudescimento dos enfrentamentos entre o Exército
israelense e militantes em Gaza, Israel colocou 75 mil reservistas em alerta para
uma possível ação militar, além dos 16 mil que havia convocado recentemente.
A medida reforça os temores de que seja iminente uma ação terrestre
contra o território palestino.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), a agência de saúde ligada à
Organização das Nações Unidas (ONU), fez um apelo neste sábado para arrecadar
10 milhões de dólares de doadores para auxiliar na necessidade de suprimentos
para os próximos três meses.
Segundo a OMS, os hspitais de Gaza estão lotadas com vítimas de
bombardeios de Israel e enfrentam falta crítica de medicamentos e suprimentos
médicos.
Ministro diz que, se invadir Gaza,
Exército de Israel deve ir até o fim
O ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, afirmou neste sábado que se o Exército de seu país invadir Gaza deve ser para "ir até o final".
O ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, afirmou neste sábado que se o Exército de seu país invadir Gaza deve ser para "ir até o final".
"Estamos preparados para uma operação terrestre em grande escala,
se for necessária, mas vale destacar que se o Exército entrar em Gaza não pode
parar na metade, tem que ir até o final", declarou em um fórum cultural na
cidade de Kiryat Motskin, perto de Haifa, no norte de Israel.
Lieberman considerou que a atual operação iniciada na quarta-feira
passada e na qual morreram até agora 41 palestinos, um terço deles civis, não é
uma "guerra total", mas tem "objetivos específicos".
Segundo ele, trata-se de devolver a calma à área de Israel que é
constante alvo de foguetes lançados de Gaza; restaurar a capacidade de
dissuasão de Israel e destruir o arsenal de foguetes de longo alcance das
milícias palestinas.
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