ISLAMOFOBIA NO BRASIL
Rio - A empresária Zahrah Carolina Bravo, 33
anos, chega à Sociedade Islâmica da Baixada Fluminense para fazer uma das cinco
orações praticadas por muçulmanos ao longo do dia, conforme manda a tradição.
Porém, antes de cumprir o protocolo de se inclinar em direção à Meca — cidade
na Arábia Saudita, considerada sagrada e alvo de peregrinação dos adeptos da
religião — ela tira da bolsa o véu que deveria ser usado durante o dia, mas que
passou a ser evitado em público desde segunda-feira passada.
Foi quando, numa caminhada por Nova Iguaçu, recebeu
uma cusparada no rosto e acusações de práticas terroristas devido à vestimenta,
associada erroneamente a ações de grupos extremistas do Oriente Médio. Foi um
episódio de intolerância considerado “leve” por ela e outras muçulmanas
radicadas no Rio, estado conhecido pela pluralidade mas que, de acordo com as
religiosas, vive onda crescente de “islamofobia”. Identificadas pelas roupas,
as mulheres são alvos preferenciais de injúrias e agressões.
“No último mês, os ataques cresceram de forma
proporcional ao número de posts com ‘Je suis Charlie’ compartilhados na
internet”, diz a jovem AJ, de 19 anos, que pediu para não ser identificada, em
referência ao atentado terrorista ao periódico francês ‘Charles Hebdo’ em
janeiro, em que morreram 12 pessoas, após publicação de charges que satirizavam
o profeta Maomé.
A jovem, como tantas muçulmanas, vive o medo de
assumir a religião. “Sofri bullying a infância inteira”, explica. “A maioria
das pessoas não entende que os episódios que culminam em execuções terroristas
não refletem o Islã, mas sim disputas políticas sangrentas”, pondera Zahrah.
Mais velha, ela acumula marcas da intolerância pelo corpo e na memória. No
couro cabeludo, espaço no qual os fios não crescem. Fruto de ‘trote’ sofrido em
2010, quando cursava pedagogia na Uni-Rio.
“Apagaram cigarro no meu véu e, assim, atearam
fogo. Era chamada de mulher-bomba e esposa do (terrorista) Osama Bin Laden ao
pisar na sala”, diz ela, que desistiu da carreira. Foi o caso mais grave de
violência dos cinco que culminaram em registros policiais. “O maior preconceito
se vê no dia-a-dia, nos risos e olhares que percebo ao entrar de véu no trem”,
diz.
Os costumes traçados no Alcorão — livro sagrado da
religião — também custaram caro. “Fui demitida de uma empresa de telemarketing
sob o argumento de que escondia o rosto e precisava interromper o expediente
para orar. Hoje muitos muçulmanos só fazem duas orações por dia (antes de sair
de casa e depois de voltar), e não cinco, o que seria o ideal”, conta.
Diretor da Sociedade Beneficente Muçulmana (SBM-
RJ), Sami Isbelle teme que casos pontuais se tornem mais constantes. “Entre os
homens, as roupas passam desapercebidas e, por isso, não são alvos de tantas
ironias”. A discriminação faz com que muitas muçulmanas optem por omitir, ou
mesmo mentir, quanto à sua fé. “Quando me perguntam se sou evangélica e se este
é o motivo do comprimento das minhas roupas, não titubeio. Digo que sou sim”,
conta AJ.
No entanto, é a distorção da doutrina que mais as
incomoda. “O que amedronta são os ataques físicos e ameaças. O que entristece é
saber que existem pessoas que pensam que uma religião pode ‘pregar’ a barbárie.
Atos terroristas não são praticados por verdadeiros muçulmanos, não encontram
endossamento nos nossos livros sagrados”, ressalta Zahra.
TEXTO: JORNAL O DIA
GABRIEL SABÓIA 01/02/2015 23:40:49
PALAVRA DE
DEUS
Estando Jesus à mesa na
casa de Levi, sentaram-se também com ele e com seus discípulos muitos
publicanos e pecadores; pois havia muitos que o seguiam.
Vendo os escribas dos fariseus que ele comia com os pecadores e publicanos, perguntaram aos discípulos dele: Como é que ele come com os publicanos e pecadores?
Jesus, ouvindo isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, mas sim os enfermos; eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.
Marcos 2:15-17
Vendo os escribas dos fariseus que ele comia com os pecadores e publicanos, perguntaram aos discípulos dele: Como é que ele come com os publicanos e pecadores?
Jesus, ouvindo isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, mas sim os enfermos; eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.
Marcos 2:15-17
Ninguém tem maior amor do
que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos .João
15:13
Este texto mostra que
o Senhor Jesus não fazia acepção de pessoas, todos queriam estar ao seu
redor. Falar, tocar, andar com Jesus.
Jesus, partindo dali,
viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me. Ele
se levantou e o seguiu. Mateus 9:9
Depois disto saiu e viu
um publicano chamado Levi, sentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me. Lucas 5:27
Hoje Jesus continua a convidar pessoas que queiram estar ao seu lado. O
convite é para todos que querem recebe-lo e ouvir a sua Palavra.
Mas se tratarem os outros
com favoritismo, estarão cometendo pecado e serão condenados pela Lei como
transgressores. Tiago
2:9
Deus não faz acepção de pessoas, muitos não entendem como pode Deus olhar para
um ladrão, traficante, prostituta e outros grupos menos favorecidos da
sociedade.
Glória Deus!!!! Só o Senhor tem este olhar. Quando andamos com o Senhor Jesus mudamos o
nosso olhar.
E por isso que o verdadeiro cristão não discrimina a fé de
ninguém, mas respeita. VAMOS SEGUIR O CAMINHO DO SENHOR JESUS.
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