ÍNDIA - OUÇA O CLAMOR DE UM POVO. Pr. ELIEL GOMES



ÍNDIA - O CLAMOR DE UM POVO CANSADO DE DEUSES EM BUSCA DO VERDADEIRO DEUS



Postagem: Pr. Eliel Gomes relatório janeiro/fevereiro2012



Como mencionei na reportagem passada meu amor pela Índia re-monta ao ano de 1998, quando em Singapura conheci um pastor e médico indiano que me suplicou em lágrimas, para que eu tirasse um tempo para visitar seu país e lá fazer o mesmo que estava(e estou) fazendo na África. Esperei 13 anos até que Deus me permitiu conhe-cer esse grande, magestoso e misterioso país do continente asiático. Com 1.200.000.000 ( Um Bilhão e Duzentos milhões) de habitantes legalmente registrados, mas que segundo o que me informou o Pr.Peter George, cerca de pelo menos 20% da população Indiana não está registrada nos cartórios de nascimento e cidadania, e levando ainda em conta que na Índia não há controle de natalidade feita pelo Estado como se faz na China, isso nos levaria para o impressionante número de: 1.440.000.000 ( um bilhão, quatrocentos e quarenta mi-lhões) de habitantes, colocando a Índia como país número um do mundo em população.
A Índia é um país de dimensões quase continentais e depois da China é a economia que mais cresce no planeta, devendo alcançar a posição de 5ª economia global ainda no primeiro semestre deste ano. Tem uma das maiores redes rodo-ferroviárias de todo o mundo, e cinco cidades indianas são maiores do que S.Paulo. O povo é afável e amigável, mas por todos os lados pode-se ver que o capital é muito mal distribuido, a pobreza é muito grande, mas muito pior do que a miséria econômica ou financeira é a miséria moral e espiritual que atinge quase 95% da população.
Minha passagem pela Índia aumentou meu desejo em servir a Deus como missionário, propagador, difusor e mantenedor de missões. Cada lugar em que fomos, cada igreja que visitamos. A dificuldade em encontrar coisas simples do nosso dia a dia, as quais eles não usam. A alimentação tremendamente condimentada, o transporte publico terrestre muito estranho, comer com uma colher de so-bremesa, pois praticamente todos os nacionais usam apenas as mãos para comer. Tudo isso, longe de me afastar ou desestimular, aumen-tou o meu desejo em fazer algo por aquele povo. Eu continuo a amar a África e os africanos, sou cidadão sul africano, o nosso maior es-forço e investimento missionário continua a ser na África, mas não se passa um único dia em que eu de alguma forma deixe de lembrar daquilo que ví na Índia. Nossa igreja em Johannesburg, que não passa de uma pequena igreja com pouco mais de 120 membros, todos imigrantes e a maioria estudantes se esforça hoje para susten-tar 8 pastores indianos e queremos chegar até 10 ainda este ano.

Essa verdadeira paixão pelo trabalho do Senhor naquele país tem nos consumido muitas horas de suspiros e clamores, e ainda este ano devo voltar lá e se Deus assim o permitir visitar também o país do Ne-pal, na cordilheira do Himalaia, pois lá tem dois pastores nepaleses que estão precisando de ajuda.

 Pastor Eliel Junior e Pr. Peter George, líder do Projeto Hindustani, na ci-dade de Bangalore

Porumamila, um vilarejo com 80.000 habitantes, que tem apenas uma pequena igreja evangélica.

Pastor Stephen, lider da igreja em Porumamila, ao lado o filho e o sogro também pastor, ambos são apoiados por nossa igreja em Johannesburg.

Culto em Porumamila. A senhora com a cabeça raspada, tinha doado os cabelos para um dos muitos deuses indianos. Os sacerdotes vendem esses cabelos para Europa e América do Norte, que se transformam em perucas para as norte americanas. Depois do cabelo das mulheres da Indonésia, o cabelo in-diano é o mais procurado pela industria de perucas nos EUA.

Culto em Porumamila, o sentimento de adoração do povo indiano é muito forte. O louvor é belíssimo.

Esta irmã participou de todo o serviço do culto de joelhos. A atitude de adoração dela foi algo que nos tocou a todos profunda-mente.
Em nossas igrejas, com todo o conforto, a maioria dos cristãos não consegue ficar 30 minutos de joelhos. Estive em cultos com quase duas horas de duração em que pessoas estiveram o tempo todo de joelhos.

“Tuc Tuc” e motocicleta são os meios de transporte urbanos mais utili-zados na Índia. Foi neste Tuc-tuc ( o primeiro) que viajamos (oito pessoas) por 48 kms da cidade de Guidalur para Porumamila. Este pequeno veículo é adaptado para as mais diferentes tarefas. Vimos coletores de lixo, bascu-lantes e até uma pequena carreta cujo cavalo era um tuc-tuc.

Pastores Peter George, Stephen e Padrash, na cidade de Porumamila. O esforço desses homens e a alegria que demonstram em servir Jesus Cristo apesar de todas as provas que passam, foram estimulantes para nós.8



Pr. Eliel Gomes da Silva
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