DROGAS, AINDA HÁ ESPERANÇA. LEIA, COMPARTILHE!


A COCAÍNA EM PÓ, QUE MAL FAZ ?

Cada uma das vias pelas quais se consome a cocaína produz efeitos ligeiramente diferentes, quanto à intensidade e duração. Mas a sensação provocada é a mesma: euforia rápida e intensa, indiferença à dor e ao cansaço, diminuição da fome, excitação, insônia.
Experiências feitas com ratos, que recebiam cocaína cada vez que acionavam uma alavanca, mostraram que os animais preferiam receber a droga a se alimentar ou beber água. Em alguns casos, eles continuaram a pressionar a alavanca para receber cocaína até a morte, sob o efeito de violentas convulsões.

QUEM USA COCAÍNA ?

Por seus efeitos, essa droga seria ideal para escravos, já que permite que a pessoa trabalhe muito, comendo  pouco e dormindo menos ainda. Assim, ao contrário da maconha, que, quando foi introduzida, era um símbolo da contestação à autoridade, a cocaína é a droga escolhida por aqueles que estão engajados na ideologia do  Sistema, na luta pelo sucesso nessa sociedade competitiva.
Seus efeitos estão muito próximos do ideal de sucesso e de bem-estar em nossa cultura: o prazer rápido e intenso, a sensação de poder, a superação das necessidades e contingências que nos fazem humanos, como a fome, o cansaço, a tristeza.
Não é por acaso que essa é a droga predileta dos jovens executivos que procuram o caminho do sucesso.
Sob seu efeito, parece que fica mais fácil tolerar as regras do jogo do poder, mantendo, ao mesmo tempo, a  sensação de que se está acima de todas essas coisas pequenas e mesquinhas.
A cocaína dá realce ao super-homem que habita cada um de nós. Só que não reforça o lado justiceiro e  protetor do personagem: ela amplia apenas a sensação de poder. Pelo menos, enquanto dura seu efeito.
 Quando ele passa, surge um Clark Kent ainda menor, mais enfraquecido, mais tímido.

 ELIXIR DA FELICIDADE ?

Há, porém, o reverso da medalha. A pessoa que usa a droga tende a ficar irritadiça, ranzinza, agressiva, e pode cair numa depressão tão profunda que às vezes leva ao suicídio.
Existe até um quadro psicótico típico, provocado pela droga (do qual foi vítima o amigo de Freud), caracterizado por explosões de raiva e surtos de violência. Na maioria das vezes, as perturbações perduram por algumas horas ou alguns dias, mas existem casos em que essas condições voltaram a aparecer muito tempo depois, mesmo sem o uso da droga. Embora sejam raros, existem casos em que essas perturbações se tomaram permanentes.

MAS A COCAÍNA VICIA OU NÃO VICIA ?

Embora seja comum o usuário de cocaína tomar doses repetidas, cheirando, aspirando ou injetando cocaína até a exaustão (como os ratinhos da experiência), não está comprovado que o uso da droga leve ao desenvolvimento de tolerância.
A obsessão em repetir a experiência parece estar mais ligada ao fato de que a sensação de prazer é, ao mesmo tempo, intensa e efêmera, isto é, desaparece quase imediatamente. É como se, o tempo todo, o sujeito vislumbrasse o paraíso, sem jamais conseguir penetrar nele.

PERIGO !

Não há nenhum sentido em alimentar a polêmica entre os que garantem que a droga é altamente viciante e os que apresentam dados muito confiáveis para demonstrar que ela não desenvolve tolerância nem dependência física.
No caso da cocaína, o mais importante não é isso. O que faz com que ela seja uma droga especialmente perigosa é a frequência com que provoca acidentes fatais - muitas vezes numa única experiência.
Se a dose tomada de uma só vez for alta, pode desencadear convulsões. A pressão arterial pode subir rapidamente, acompanhada de taquicardia, o que sobrecarrega o coração, provocando a fabricação ventricular,
 condição extremamente grave que muitas vezes leva à morte, se não houver socorro imediato.
O exagero da dose pode ser proposital - na ânsia de repetir vezes sem conta a sensação prazerosa, a pessoa perde a mão - ou pode ser acidental, quando o pó tem um grau de pureza maior do que o costumeiro.
 As pessoas acreditam, erroneamente, que a dosagem é determinada apenas pela quantidade de pó aspirado, esquecendo-se de que isso depende.

 EFEITOS COLATERAIS

Além dos efeitos provocados diretamente pela bioquímica da cocaína, há outros, ligados à maneira como a droga é consumida. Assim, a aspiração pode resultar, a longo prazo, em feridas no interior do nariz e na garganta, sinusite, rouquidão e, ocasionalmente, ruptura da cartilagem do nariz.
O hábito de injetar cocaína deixa o usuário exposto aos riscos de contaminação, já que, nessas situações, o processo de esterilização da agulha é negligenciado. As pessoas costumam partilhar a mesma seringa e, às vezes, até a mesma agulha, no afã de aproveitar a droga. Isso abre uma porta para as infeções que se transmitem pelo sangue, como hepatite, malária, endocardite ou AIDS.

COQUETÉIS MORTAIS

A cocaína é a campeã das combinações explosivas. É claro que a perda de controle induzida pela droga pode levar a pessoa a perder a mão em tudo: na agressividade, na conversa, na bebida. A intromissão do álcool
no circuito da cocaína pode ter um efeito devastador, inclusive por motivos fisiológicos. Tanto o álcool quanto a cocaína são metabolizados no fígado, mas, se ambos estiverem presentes na circulação sanguínea, o álcool
 é metabolizado primeiro, e a cocaína pode, então, ficar circulando, sem transformações, por um tempo maior, o que toma seu efeito muito mais perigoso, principalmente sobre o coração.
Outra mistura perigosa é de cocaína e maconha, pois seus efeitos sobre o músculo cardíaco são antagônicos: uma é estimulante e a outra é relaxante.

E AINDA PODE SE LEVAR GATO POR LEBRE

Como a cocaína é uma substância cara, é comum os traficantes acrescentarem diferentes pós brancos, de consistência semelhante à dela. Alguns desses aditivos são inocentes e só fazem atenuar o efeito da droga
(o açúcar, o talco e o bicarbonato de sódio são aditivos freqüentes). Mas há outros aditivos que podem ser perigosos, como o pó de vidro, de mármore ou de lidocaína.
Os testes para determinar o grau de pureza da cocaína não são tão simples como o cinema insiste em mostrar e as condições em que se dá a compra desse material geralmente não favorecem o exame detalhado da mercadoria, de modo que esse risco adicional faz parte do jogo.
E os traficantes não costumam aceitar reclamações posteriores, nem devolução de mercadoria. Aliás, não são nem mesmo encontráveis, depois de terem entregado uma mercadoria que tenha provocado um acidente.
Insistir em encontrá-los pode provocar novos acidentes, quase sempre fatais.

 NÃO FUJA DA RAIA

Uma overdose de cocaína é uma emergência perigosa, muitas vezes fatal. Os acidentes são mais comuns do que se acredita. Apesar do estardalhaço que a imprensa faz com alguns casos, a maioria das mortes por overdose de cocaína não chega aos noticiários. Mesmo para os amigos e parentes, a família costuma atribuir essas mortes a parada cardíaca, de origem desconhecida.
Então, numa emergência, o socorro tem de ser imediato e especializado. Não hesite em procurar ajuda médica, em levar o amigo para um pronto-socorro. Ao contrário do que se diz, o médico não tem obrigação nenhuma
de notificar casos de overdose à polícia. Na verdade, você tem o direito de exigir anonimato: o médico está preso ao compromisso de sigilo que cobre seu trabalho.
No caminho para o hospital, procure manter a pessoa calma, mas acordada.

 ENXERGUE UM PALMO DIANTE DO NARIZ

Entre um nariz e uma fileira de pó estão coisas que ninguém quer ver, que as pessoas insistem em fingir que  não existem ou que não têm nada a ver com elas.
Estou falando das coisas que qualquer um ajuda a sustentar, quando compra um grama de pó. Estou falando do submundo que vive da droga, que depende desse comércio e é sustentado por ele: os cartéis e assassinatos, os campos de pouso clandestinos e as queimadas das florestas. Estou falando de violência, de destruição, de miséria - de males contra os quais lutamos, levantamos bandeiras, fazemos passeatas e fundamos partidos
políticos.
Quem compra um grama de cocaína está, na verdade, colaborando com toda essa rede de iniqüidades.
Mas as pessoas tentam se convencer de que não têm nada com isso.
Como os que continuam achando que é um grande negócio comprar um toca-fitas de carro, sem nota fiscal, nem nada. Se calhar, estão até comprando o mesmo aparelho de som que tinha sido roubado de seu carro ainda outro dia.

 Repasse, pois é muito importante que todos saibam do efeito devastador das drogas.

Se o seu problema é: Tristeza, timidez, incompreensão, abandono, infelicidade ou qualquer outro sintoma que está deixando sua vida sem sentido, eu lhe digo que não é nas drogas que vocês vai encontrar as respostas.
   
“ENTREGA O TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E ELE TUDO FARÁ”SALMO.37:5


              
 A IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM CIDADE NOVA - RJ

O CERCIN, Centro de Recuperação em Cidade Nova- RJ, é uma obra que trabalha recolhendo população de rua e pessoas com dependencia de alcool e outras drogas.
O CERCIN (Centro de Recuperação em Cidade Nova) é um órgão da ABEN- Associação Beneficente Daniel Ribeiro

Atualmente estamos com 48 internos que além da moradia recebem alimentação, vestuários, ensinamentos bíblicos, regularização de documentos e encaminhamentos médicos quando necessários.
 Agradecemos a Deus que dia após dia tem suprido nossas necessidades e sentimos no coração de compartilhar um pouco daquilo que somos.

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